quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Mãos dadas ou queda de braço?



Quando você pensa em Servidor Público, o que te vem à mente? Críticas? Elogios? Nada? Você certamente conhece alguém que o seja e/ou já precisou de algum. Geralmente somos condescendentes com os que nos são próximos e não poupamos críticas à grande massa.

Convivemos com bons servidores, com servidores medianos e com aqueles que não deveriam sequer ser assim chamados. No dia 28 de outubro comemora-se o dia do Funcionário Público, a data foi instituída no governo de Vargas em 1937.

Gostaríamos de ter mais coisas que comemorar — servidores ou não. Mas o que sinto é um cansaço generalizado, tanto por parte daqueles que pretensamente deveriam servir, quanto daqueles que recebem o serviço. Talvez o dia 28 fosse mais bem reconhecido como "O dia do cansaço".

Brincadeiras à parte, no dia de hoje, quero sim render homenagens àqueles que honram o título que receberam. Àqueles que não terão melhor paga por seus trabalhos porque somaram às suas atividades cotidianas ingredientes como: cortesia, boa vontade, amor e solidariedade. A vocês, meu melhor obrigado.

"Amo o público, mas não o admiro. Como indivíduos, sim. Mas, como multidão, não passa de um monstro sem cabeça."
Charles Chaplin

Jane Castelo Branco

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sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Verdades da profissão de Professor

"Ninguém nega o valor da educação e que um bom professor é imprescindível. Mas, ainda que desejem bons professores para seus filhos, poucos pais desejam que seus filhos sejam professores. Isso nos mostra o reconhecimento que o trabalho de educar é duro, difícil e necessário, mas que permitimos que esses profissionais continuem sendo desvalorizados.

Apesar de mal remunerados, com baixo prestígio social e responsabilizados pelo fracasso da educação, grande parte resiste e continua apaixonada pelo seu trabalho.

A data é um convite para que todos, pais, alunos, sociedade, repensemos nossos papéis e nossas atitudes, pois com elas demonstramos o compromisso com a educação que queremos.

Aos professores, fica o convite para que não descuidem de sua missão de educar, nem desanimem diante dos desafios, nem deixem de educar as pessoas para serem 'águias' e não apenas 'galinhas'. Pois, se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela, tampouco, a sociedade muda".


Paulo Freire

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quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Minha doce curitibana

Conheço uma menina que me faz sentir saudade do tempo em que fui adolescente. Uma igual a muitas — gosta de ir ao shopping, ao cinema, à praia, de ouvir música e ler — mas diferente de todas, pelo menos para mim, simplesmente porque se deu a conhecer.

Mariana é minha companheira. Gosto do sorriso dela porque nele eu vejo que o amanhã pertence a ela.

Aos 18 anos está vivendo aqueles dias que antecedem o fim do Ensino Médio. Aqui cabe tudo: provas finais, vestibular, incertezas (e muitas certezas), velhos amigos, novos amigos, amores, amizades, vontade de fazer tudo dar certo ontem — e isso cansa... Ás vezes eu olho para ela e vejo que os olhos quase não abrem porque tem muita coisa de que precisa dar conta.

Quando pergunto do que ela mais gosta, a resposta é direta: “Sair com os amigos e cozinhar. É sempre muito bom ‘esfriar’ a cabeça, deixar as preocupações um pouco de lado e curtir a vida, seja com a família, com o namorado ou com os amigos. Sair me faz muito bem, qualquer lugar sempre está bom. E, além disso, adoro cozinhar — e olha que sou boa na cozinha, rsrs.” E se pergunto do que não gosta, a resposta não é menos direta: “Arrumar a casa. Também quem gosta de fazer isso né? Com tantas outras coisas legais, interessantes e divertidas com o que se preocupar...”

Ela tem uma melhor amiga e não esconde de ninguém: Camila. Eu aprendi a gostar da Camila. É daquelas amigas que vão tirar satisfação com aquela pessoa que te maltratou; que tentam encurtar os caminhos; que vão fazer de tudo para que você sorria, mesmo quando não tiver motivo algum. Leia Camila por Mariana: “Nos conhecemos há 14 anos. É uma amizade imbatível, indestrutível e que, se depender de mim, durará por toda a vida, uma amiga pra todas as horas, muito especial.”.

Eu conheço a mamãe da Mariana. É uma mulher admirável, tem aquela mistura de mãe-determinada-forte-divertida-íntegra... vale a pena conhecê-la. Mariana não poupa elogios à família: “... são todos muito especiais, amo muito. Sempre nos encontramos, seja em uma festa, almoço, ou numa simples visita. Somos muito unidos, amo a todos sem exceção.”. A Mia mora com ela há três anos, uma yorkshire pequenina e colorida, é a razão de muitas alegrias.

Nossos papos filosóficos geralmente giram em torno dos garotos. Olhe o que ela diz: “É uma época difícil, pois nós meninas dessa faixa etária temos uma cabeça mais avançada, então, consideramos os meninos da nossa idade um pouco novos demais. Mas, é claro, tem cada um melhor que o outro e aproveito a vida. Apaixonada, por quem, poucos sabem.” — Ah! Eu faço parte dos poucos...

Pedi que ela falasse um pouco sobre como está sendo viver os últimos dias do ensino médio, sobre como está se preparando para o vestibular e sobre como imagina que será a faculdade. Aqui vai: “O final do ensino médio tem sido corrido, puxado, temido. Está me deixando de cabeça quente! Mas, tudo tem um preço, principalmente quando se deseja passar para uma boa universidade federal. Estou gostando, apesar de tudo. Estou me preparando para o vestibular fazendo as provas antigas de outros vestibulares, além de estudar em um curso, em casa e na escola, claro. Presto muita atenção em tudo e fico de olho nos jornais buscando notícias atuais que podem vir a surgir nas provas de vestibular. Não deixo de me divertir nos fins de semana. Acho que a faculdade será mais fácil, com menos rigor nos horários. Acredito que terei mais disponibilidade, menos pressão por parte dos professores e encontrarei novos amigos.”.

Bate-bola:
Para o que vai prestar vestibular: Engenharia de Produção — UFRJ, UFF, PUC
Matéria que mais gosta: matemática
Matéria que menos gosta: história (traumatizada)
Livro: O Vendedor de Sonhos (Augusto Cury)
Música: Encontro das Águas (Jorge Vercilo e Jorge Aragão) e A Idade do Céu (Paulinho Moska)

Autor: Stephenie Meyer
Comida: strogonoff
Lugar: nenhum específico, apenas longe de casa.
Frase: “Não deixe para amanhã o que se pode fazer hoje!!”

Finalizando, perguntei o que ela pensava sobre “deixar” os amigos de hoje e “conquistar” novos amigos amanhã. A resposta me surpreendeu: “Isso sempre vai acontecer com qualquer um, seja hoje na escola, seja amanhã no trabalho: é inevitável. Porém, não é por isso que vou perder contato com os antigos amigos, apenas vou criar novas amizades.”. Então Mari, aqui vai meu desafio para você: não deixe de contar sobre sua nova vida. Daqui, sempre torcerei para que tudo dê muito certo para você.

E você, conhece a Mari? Tem alguma coisa que queira dizer para ela?

Até a próxima!!


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