terça-feira, 28 de setembro de 2010

Conselhos para melhorar a sua redação



Texto publicado originalmente em: http://www.mundovestibular.com.br

  1. Pense no que você quer dizer e diga da forma mais simples. Procure ser direto na construção das sentenças.
  2. Corte palavras sempre que possível. Use a voz ativa, evite a passiva.
  3. Evite termos estrangeiros e jargões.
  4. Evite o uso excessivo de advérbios.
  5. Seja cauteloso ao utilizar as conjunções "como", "entretanto", "no entanto" e "porém".
  6. Tente fazer com que os diálogos escritos (em caso de narração) pareçam uma conversa.
  7. Uso do gerúndio empobrece o texto. Exemplo: Entendendo dessa maneira, o problema vai-se pondo numa perspectiva melhor, ficando mais claro...
  8. Adjetivos que não informam são dispensáveis. Por exemplo: luxuosa mansão. Toda mansão é luxuosa.
  9. Evite o uso excessivo do "que". Essa armadilha produz períodos longos. Prefira frases curtas. Exemplo: O fato de que o homem que seja inteligente tenha que entender os erros dos outros e perdoá-los não parece que seja certo.
  10. Evite clichês (lugares comuns) e frases feitas. Exemplos: "subir os degraus da glória", "fazer das tripas coração", "encerrar com chave de ouro", "silêncio mortal", "calorosos aplausos", "mais alta estima".
  11. Verbo "fazer", no sentido de tempo, não é usado no plural. É errado escrever: "Fazem alguns anos que não leio um livro". O certo é "Faz alguns anos que não leio um livro".
  12. Cuidado com redundâncias. É errado escrever, por exemplo: "Há cinco anos atrás". Corte o "há" ou dispense o "atrás". O certo é "Há cinco anos...”.
  13. Só com a leitura intensiva se aprende a usar vírgulas corretamente. As regras sobre o assunto são insuficientes.
  14. Leia os bons autores e faça como eles: trate a vírgula com bons modos.
  15. Nas citações, use aspas, coloque a vírgula e um verbo seguido do nome de quem disse ou escreveu aquilo. Exemplo: "O que é escrito sem esforço é geralmente lido sem prazer.", disse Samuel Johnson.
  16. Leia muito, leia sempre, leia o que lhe pareça agradável.
  17. Escreva diários, cartas, e-mails, crônicas, poesias, redações, qualquer texto. Só escrevendo, se aprende a escrever.

Por: Prof. Hélio Consolaro

Estudos & Cia Tijuca: Av. Heitor Beltrão, 13
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quinta-feira, 23 de setembro de 2010

“Porque é Primavera... trago essa rosa”.



Depois do frio, antes do sol, aqui estamos nós. Essa colorida estação do meio tem cheiro de promessa; tem gosto de alegria. A expressão vem do latim “primo vere”, que significa “começo do verão”, mas eu a espero como se realmente fosse a minha prima Vera vinda de longe, trazendo boas novas depois de um ano longo — aquela prima confidente que nos faz rir; aquela com quem dividimos os sonhos da vida e os planos do verão.

Primavera é flor, pelo menos é o que diz o censo comum. Apesar de eu não ter a menor habilidade para cuidar de qualquer uma delas, a explosão de cores, texturas e formas me fascina. Nosso mundo de pedra não nos permite vê-las por aí tão facilmente; é mais fácil encontrá-las no mercado. Eu, por exemplo, não posso ver aquela florzinha discreta chamada girassol; tenho vontade de levar todas comigo, só para ficar olhando aquele imenso círculo de sementes. E as margaridas?? Parece um exército monocromático estendido sobre o chão esperando nossos olhos.

Primavera é música, é o concerto mais popular da obra Quatro Estações (Le quattro Stagionii) do ruivo barroquista Vivaldi. Na realidade, a obra faz parte de doze concertos denominados “O diálogo entre a harmonia e a criatividade” que tentam expressar musicalmente os fenômenos da natureza. Nos solos individuais dos violinistas, Vivaldi reproduziu o canto dos passarinhos, alegres com a chegada da nova estação. É impossível não ver a vida irrompendo no vibrar das quatro cordas. Experimente ouvi-lo agora. Se não for muito o seu estilo, ouça Tim Maia e sua ode ao amor com a música de mesmo título.

Primavera é amor. Por falar em Tim Maia, dizem que essa é a estação dos amantes. Citando o cidadão Geraldo Vandré: “Quem ama repara na flor que nasce, mas se o amor é ideológico confie na própria História, sua única aliada, renascendo a cada dia com as soluções para os problemas do dia anterior”.
Repare na flor ou confie na própria História, ambas são elementos vivos, passíveis de renovação — e isso é o que vale. Romântico ou cartesiano, se você quer se apaixonar (ou reapaixonar), talvez esse seja o melhor momento. Aproveite!! Mas, cuidado!! Eu nasci em junho e conheço um bocado de gente que também nasceu... Pode ser o efeito Primavera...

E, pra não dizer que não falei (muito) das flores quero finalizar afirmando que: "somos todos iguais, braços dados ou não" porque gostamos de flores, principalmente se acompanhadas de boa música e muito amor, por isso...

...seja mui bem vinda prima Vera!!


Jane Castelo Branco

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segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Jogos - Dez Colorido

Texto originalmente publicado em http://www.mathema.com.br

Idade recomendada: A partir de 5 anos
Organização da Classe: Grupos de 5 crianças
Objetivos: Contagem, comparação de quantidades, resolução de problemas.
Material: Canudinhos de plástico de diversas cores (podem ser cortados ao meio, para economizar material) e giz de cera das mesmas cores dos canudos.
Regras: O jogo "DEZ COLORIDO" permite trabalhar a contagem, a comparação de quantidades e a correspondência, além da fixação de cores e da sociabilização.


Desenho dos alunos do Colégio Emilie de Villeneuve.

Os integrantes de cada grupo somarão esforços para vencer o jogo. Cada aluno receberá 10 canudinhos com cores misturadas aleatoriamente. Primeiro, o professor vai incentivar a contagem verbal, pedindo que cada um se certifique de que possui realmente 10 canudos. Feito isso o professor sorteia um giz de cera. Cada aluno vai então contar quantos canudinhos possui daquela mesma cor, devendo o grupo em seguida somar o total de seus canudos com cor idêntica ao do giz sorteado. Ganha o grupo que tiver a maior quantidade de canudinhos daquela cor.

Para ajudar na fixação das cores, pode-se usar no jogo canudinhos e giz com cores próximas, como por exemplo, amarelo e alaranjado. As crianças devem fazer a classificação correta e, se houver dúvida, o professor pode levantar a discussão, nos grupos.

Para trabalhar a sociabilização, o professor pode pedir às crianças que coloquem os canudinhos da cor selecionada no meio da roda, junto com os dos colegas do grupo, trabalhando assim o sentimento de posse que as crianças demonstram fortemente nesta fase.

A etapa seguinte do jogo consiste na retomada, pelas crianças, dos canudinhos que haviam colocado no centro do círculo. Mais uma vez se manifesta o individualismo e o sentimento de posse. As crianças brigam para pegar o maior número possível de canudos e muitas vezes solicitam a intervenção do professor. Deve-se usar a Matemática como mediadora, estimulando-se a contagem até que todos constatem que têm cada um 10 canudinhos. Se um aluno juntar mais de 10, deve-se questioná-lo sobre o que fazer.

O jogo termina dando vez ao grupo que ainda não venceu. O próprio grupo escolhe o giz de cera, dando-lhe a oportunidade de pegar a cor cujos canudinhos possui em maior quantidade. Pode-se na seqüência estimular as crianças a desenharem com o giz de cera que ganharam no jogo. Em caso de escassez de material, o professor pode recolher os gizes e os canudinhos e guardar para uma próxima rodada da brincadeira.


Imagens dos trabalhos dos alunos de 6 anos da escola ALFA de São Paulo.

Jogo extraído de: Professores e alunos da Faculdade de Educação da UnB (Universidade de Brasília), que fazem pesquisas sobre jogos e brincadeiras que podem ser utilizados no aprendizado de Matemática.


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terça-feira, 14 de setembro de 2010

Amanhã, apesar de hoje.



Nada é mais arriscado que viver. A existência humana acontece como risco o tempo todo; acontece como vertigem da queda. Mas, mesmo assim vivemos como se o fim não existisse e traçamos metas, objetivos; tentamos lidar com cada coisa como se elas tivessem valor eterno e absoluto. Particulamente, não acredito que aquilo o que quero vai acontecer simplesmente porque planejei, mas certamente aquilo o que almejo tem mais chance de se tornar realidade se houver planificação.

Planejamento exige disciplina; dele participamos eu e o resto do mundo, muitos "eus pessoais" e tantas outras variáveis estão envolvidos no projeto de uma única pessoa. No entanto, essa é a melhor forma de tornar reto um caminho sinuoso. Antever a sequência dos passos nos permite intervir na rota, porém, não se deixe escravizar porque ninguém e nada tem a obrigação de seguir um script. Das coisas que aprendi — mais na prática que na teoria — é que tão importante quanto planejar é replanejar.

Sejam quais forem suas aspirações pessoais ou profissionais, você sempre precisará traçar objetivos de curto, médio e longo prazo, ainda que minimamente. Certa vez li que podemos considerar como objetivos de longo prazo aqueles que imaginamos atingir em cinco anos ou mais; os de médio, aqueles que pretendemos alcançar em um ano; e os de curto prazo aqueles que se apresentam no imediato. Certamente os de curto estão inseridos nos de médio, que estão inseridos nos de longo; mas não conseguiremos atingir os de longo se os de curto não forem planejados.

O planejamento é a busca da perfeição subjetiva, devendo ser aquilo o que nos impulsiona em direção às respostas desejadas com maior rapidez e eficácia. Assim sendo, é preciso saber aonde se quer chegar, avaliando a exequibilidade do que se pretende, tendo a flexibilidade necessária para replanejar quando imprevistos acontecerem.

Meu desafio hoje é fazer você pensar sobre seus objetivos (de aprendizagem ou quaisquer outros): estão bem definidos? Você tem seguido o caminho correto — ainda que mais longo — ou está sendo tentado a tomar atalhos arriscados? Tem corrigido seu curso quando a vida impõe? Pense nisso!

Até a próxima!!

Jane Castelo Branco


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quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Nove maneiras de ajudar uma criança a aprender a ler



Texto originalmente publicado no Site de Dicas Uol.

Com hábitos simples, que podem ser aplicados desde cedo em casa ou na escola, você pode resolver um dos maiores problemas entre os jovens: o hábito da leitura.

Nós temos o péssimo hábito de imaginar que apenas com o uso de técnicas complexas, realizadas por pedagogos altamente qualificados ou outros especialistas, teremos resultados práticos na educação infantil. Veja como isso é falso e como nossa preguiça tem um significado importante na formação dos nossos filhos.

A coisa mais simples — e também a mais importante — que podemos fazer para ajudar as crianças a se tornarem adultos bem sucedidos em suas vidas pessoal e profissional, é simplesmente ler alto para elas, começando desde cedo. A habilidade para ler e entender o que está escrito capacita as crianças a serem auto-suficientes, a serem melhores estudantes, mais confiantes, levando-as desse modo às melhores oportunidades na vida profissional e a uma vida mais divertida, tranquila e agradável.

Veja a seguir, as nove pequenas coisas que os pais, avós, professores e outros parentes dispostos a ajudar, podem fazer para ajudar as crianças a aprender e a criar gosto pela leitura.

Leia em voz alta para seu filho diariamente. Do nascimento até os seis meses, ele provavelmente não vai entender nada do que você está lendo, mas tudo bem assim mesmo. A ideia é que ele fique familiarizado com o som de sua voz e se acostume a ver e a tocar em livros.

Use livros ilustrados sem textos ou com bem poucas palavras. Aponte para as cores e figuras e diga seus nomes. Livros simples podem ensinar a criança coisas que mais tarde vão ajudá-la a aprender a ler. Por exemplo, ela aprenderá sobre a estrutura da linguagem, que existem espaços entre as palavras e que a escrita vai da esquerda para a direita.

Conte histórias. Encoraje a criança a fazer perguntas e a falar sobre a história que acabou de ouvir. Pergunte-lhe se pode adivinhar o que vai acontecer, conforme for contando a história, com os personagens ou coisas da trama. Aponte para as coisas no livro que ela possa associar com o seu dia a dia. "Veja este desenho de macaco. Você lembra do macaco que vimos no Circo?"

Procure por programas de leitura. Se você não for um bom leitor, programas voluntários ou governamentais na sua comunidade, voltados para o desenvolvimento da leitura, lhe darão a oportunidade de melhorar sua própria leitura ou então ler para seu filho. Amigos e parentes podem também ler para seu filho e também pessoas voluntárias que, na maioria dos centros comunitários ou outras instituições, estão disponíveis e gostam de fazer isso.

Compre um dicionário infantil. Procure por um que tenha figuras ao lado das palavras. Então comece a desenvolver o hábito de brincar com a criança, provocá-la dizendo frases tais como: "Vamos descobrir o que isto significa?".

Faça com que materiais de escrever estejam sempre disponíveis e à vista de todos, tais como lápis, giz de cera, lápis coloridos, canetas etc.

Procure assistir programas educativos na TV e vídeo. Programas infantis onde a criança possa se divertir, aprender o alfabeto e os sons de cada letra.

Visite com frequência uma biblioteca. Comece fazendo visitas semanais à biblioteca ou livraria quando seu filho for ainda muito pequeno. Se possível cuide para que ele tenha seu próprio cartão de acesso e empréstimo de livros. Muitas bibliotecas permitem que crianças tenham seus próprios cartões personalizados com seu nome impresso, caso ela queira, exigindo apenas que um adulto seja o responsável e assine por ela.

Leia você mesmo. O que você faz serve de exemplo para o seu filho.

Fonte: U.S. Department of Education/Helping Your Child Get Ready For School series
Tradução: Ester de Cartago, para o Site de Dicas.


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quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Eu já quis ser invisível



O que Reinaldo Gianecchini, Peter Frampton, Chico Buarque, Fernando Veríssimo, Tom Hanks, Julia Roberts, Janis Joplin e Jimmy Hendrix têm em comum? Além de serem tímidos, não sei se existe algum outro ponto coincidente.

Podemos falar qualquer coisa sobre a timidez, mas nunca podemos dizer que ela não é democrática: famosos ou anônimos, qualquer um pode interagir com o mundo utilizando esse padrão de comportamento.

Se você é humano, certamente já teve alguma aspiração impossível: já deve ter tido vontade de voar; ou de ler pensamentos; ou de atravessar paredes; ou de prever o futuro; ou de ser invisível... Se existe uma classe de humanos que consegue se tornar invisível, essa, certamente, é a dos tímidos. A habilidade que desenvolvem para não serem vistos faz inveja a Kevin Bacon no filme “O homem sem sombra”.

Quem não conhece alguém a quem possa chamar de tímido? Quando a timidez se torna um problema? O tímido tem motivo para se sentir em desvantagem em relação ao não-tímido? Qual é o antônimo de timidez? Já parou para pensar que qualquer característica que se contraponha à timidez pode ser o seu anverso, pode ser apenas o outro lado da moeda?

Timidez não deve ser confundida com aqueles momentos de vergonha pelos quais todos, em menor ou maior grau, passamos diante de algum estímulo específico. Já ouviram a máxima de que todo tímido sente vergonha, mas nem todo aquele que sente vergonha é tímido? Pois então, não é porque a defesa de uma tese provoca dor na boca do estômago de alguém que esse alguém seja tímido.

O tema me instigou nos últimos dias porque me vi diante de uma jovem extremamente tímida. Meu contato foi pequeno, limitado e, provavelmente, não haverá outra oportunidade de interação entre nós. Mas a impressão que tive é que aquela moça sofria por ser assim. Quando a timidez limita, impede, priva, cerceia, pode ser um problema (dos grandes) e como tal, deve ser tratado — quanto mais cedo, melhor.

É melhor ser tímido ou não-tímido? Provavelmente, nem uma coisa, nem outra. A melhor opção é aprender a conviver, da melhor maneira possível, com nossa individualidade. Como falei em um post anterior, esse espaço não tem a pretensão de fazer estudos profundos sobre qualquer assunto ou sugerir tratamentos, antes, pretende receber impressões de todos aqueles que por aqui quiserem jogar algum ingrediente nessa grande sopa.

Este post foi inspirado no blog: http://timideztofora.blogspot.com/, do nosso mais novo amigo Aurélio. Por lá você vai encontrar pessoas que realmente entendem do tema. Não deixe de visitá-lo!

Até a próxima!

Jane Castelo Branco


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