quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Um ano de gratidão



Conheci tanta gente nos últimos meses... Gente que, sem perceber, fez renovar em mim o sentido de minha própria existência e missão. Em agradecimento quero dedicar este espaço a eles pelos generosos, variados e enriquecedores ingredientes que me foram lançados.

Amanda, Diogo e Lídia. Uma doce família. Conversar poucos minutos com cada um deles nos faz acreditar em um mundo melhor.


Ana Flavia e Flavia. Tão iguais e tão diferentes. É muito bom ver o amor que existe entre elas.

Ana Karoline e Fábio. Uma família diferente, mas igual a todas as outras. Um dos poucos pais com os quais convivi (fico mais perto das mães). Karol anda de skate!!! —Não sei por que não esqueço isso.

Caio e Gisele. Caio é o bonitão. Já ouvi vários elogios a ele, que sua namorada não leia; é um amor de rapaz. Todo mundo merece uma mãe como Gisele, se preocupa com os mínimos detalhes.

Eduarda, minha doce menina, foi uma pena convivermos por tão pouco tempo. Você é uma das pessoas que me fez repensar caminhos.

Eduardo e Elizabeth. Pessoas que apareceram na minha vida recentemente, mas parece que nos conhecemos há tempos. Eduardo é vivaz, simpático, interessado e inteligente. Elizabeth, como toda boa mãe, chora de preocupação. Vai dar tudo certo!

Érica e Ewellyn. Essas duas, se eu pudesse, levaria para casa. Adorei cada dia que passamos juntas. Eu quero, de todo coração, que todos os sonhos de vocês se realizem (e vão).

Erlita e Lurdes. Erlita, mais conhecida como Aretusa (não sei de onde Leandro tirou este nome) é divertidíssima. Passaria horas conversando com ela. A vida foi dura com você, mas o mundo é todo seu. Creia!

Gisele. Linda moça que passou como um vento bom. Muita sorte na sua vida!!

Iva. Nome pequeno que não combina com a força que ela carrega. O sorriso dela é doce e ao mesmo tempo forte. Muitos concursos em 2011!!!!

Jean e Monica. Jean é um rapaz quieto e muito bonito (vai dar trabalho por aí). Todos os professores o definem como o inteligente descolado. Mônica trabalha e dá conta, além do Jeam, de outro pequeno que passou por aqui. É dureza...

Jéssica e Elisabeth
. Jéssica passou com conceito A na Uerj. Sabe tudo de matemática e química. Não tenho dúvida que o caminho dela será brilhante. Sorte e muito sucesso para vocês!

João Gabriel e Wanda. Só alguém muito concentrado e dedicado estudaria nas férias, foi o que ele fez. Wanda foi escolhida para ser mãe do João Gabriel e tenho que dizer que foi a melhor escolha que Deus fez.

José
e Sidnei, a dupla. José é o garoto mais fofo que conheci nos últimos tempos. Sidnei é outro pai com quem tive o privilégio de conviver. Voltem no próximo ano, vocês são muito queridos por aqui.

Larissa e Adriana. Tenho que dizer o quanto Larissa é linda — e não falo só daquilo o que pode ser visto. Em pouco tempo de conversa você percebe quão responsável ela é. Ela diz que a mãe tem que mandar parar de estudar. Sorte para você no último ano!

Lorena e Arlete. Lorena tem uma linda voz. Eu quero dizer que espero, de verdade, que você alcance seu maior objetivo.

Lucas e Rosana. Lucas é outro bonitão de quem ouço elogios aos lotes. Rosana tem aquilo o que é difícil colocar em prática (especialmente para uma mãe que ama): a crença de que o filho pode caminhar sozinho. Rumo ao 3º ano!!

Lucas e Marcos. Lucas esteve com a gente em uma tarde de sábado. Uma palavra para defini-lo? Incansável!

Luiz Vitor e Joseane. Inesquecíveis. Por quê? Porque foram os primeiros. Luiz Vitor é um doce de menino.

Mariana e Sueli. Eu nem preciso dizer o quanto são especiais para mim — Mariana foi inspiração para um post. Mari, você sabe a saudade que vou sentir de você e de sua mãe. Mas que bom que a vida é assim. Vamos que vamos! A Universidade te espera.

Mariana e Márcia. Mariana é linda, eu sei que ela vai conquistar coisas maravilhosas. Márcia, parabéns por ser essa mãe que fica de perto — ser mãe é também estudar junto.

Mariane e Antonia. Gostei da Mariane desde o primeiro dia em que a vi. Ela tem sempre um sorriso no rosto. É compreensiva e muitíssimo dedicada. Vai ser a melhor estudante de Letras dos últimos tempos.

Marianna, Flavia e João (e tem o pequeno Miguel). A impressão que tenho é que não vou esquecer Marianna; não só pela beleza e graça que uma menina de 9 anos carrega, mas por toda inteligência e determinação concentrada naquela pequena. Flavia e João, parabéns pelos lindos filhos.

Pietra e Telma. Pietra vai ser famosa. Ela é a combinação perfeita de beleza e inteligência. Falante e alegre, ela sabe perfeitamente o que quer da vida. Telma está sempre por perto. Gosto de ver a sintonia que existe entre elas.

Rafaela e Gilson. Foi muito bom conhecer vocês. Eu me rendo a todo gesto gentil. Esta é uma família extremamente cortês, que vale a pena conhecer.

Sâmara eu conheci esta semana. Desejo toda sorte para você!

Thaissa e seu “vô”. Thaissa é meiga e doce. O “vô” é ótimo, vem trazer todo dia e buscar (sempre na hora certa). Que tudo dê certo para você!

Thamires. Essa sabe o que quer, resolve a própria vida como se tivesse 30 anos (e ela é uma menina!!). Não tenho a menor dúvida que vai conseguir tudo o que deseja. Biologia, aí vai ela!!

Thauan e Creuza. Thauan é um menino mais que especial. Inteligente, atravessando aquele período em que as dores de cabeça da mãe aumentam consideravelmente. Preciso dizer, Creuza parece minha própria mãe. Ela sofre, como toda boa mãe, mas sofre pelo motivo certo (se é que isso existe). Foi especialmente bom conhecer vocês.

Thaysa e Rosana. Gente, eu nunca vi uma menina de 14 anos como ela. Lindíssima!! Voltem mais vezes. Foi muito bom conhecer vocês!

Precisava aproveitar estes primeiros meses deste primeiro ano para falar de vocês. No final do próximo ano não haverá espaço para falar de tanta gente que se somará a nós — Sandra na Tijuca que o diga... O que desejo? Que todos sejamos muito felizes, que cresçamos juntos! Queridos professores, vocês serão o tema do próximo post. Aguardem!

Meu agradecimento especial a Sandra e Verônica, sem as quais, nada disso seria possível.

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quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Perder-se




Uma amiga querida me emprestou um livro: O vendedor de sonhos. Confesso minhas restrições ao tipo de literatura, mas fui capturada por uma frase específica: “Como se achar sem nunca se perder?”. Especialmente nesta época do ano tendemos às reflexões, às análises filosóficas da existência. Reinventamos fórmulas para atingir velhos objetivos, na mesma medida que projetamos novos sonhos.

Você já deve ter andado por muitas estradas; já deve ter visto gente de todo tipo e tamanho; já deve ter subido montanhas e descido vales profundos. Fato é que, por mais conhecidos que sejam os caminhos, por mais informações que recebamos antes de percorrê-los, eles sempre se revelam de forma única para cada passante.

Tenho certeza que todos nos perdemos em algum ponto da longa estrada, marcada não por km, mas por anos. Analisando este meu quilômetro (ano), posso dizer que me vi diante de uma grande encruzilhada logo nos primeiros metros (meses). Eu conseguia ver o horizonte, mas não tinha a menor ideia do que o oeste me reservava. Segui a oeste. Foi inevitável me perder por diversas vezes e me encontrar em outras tantas.

Voltando à frase que inspirou o post, fiquei analisando a importância do “perder-se”. O perder não é um ato voluntário do tipo “Ah! Eu vou perder agora esta caneta para encontrá-la depois”. Não, definitivamente não. O perder está na conta do acaso, do inevitável, da distração, ou até mesmo do risco que estamos dispostos a correr em cada escolha que fazemos.

Então, se está para além de mim e distante da livre volição, logo, não é o perder-se que importa, mas a capacidade de reencontrar-se. Somos o erro e o acerto, somos o bem e o mal. Vez por outra discordamos de nós e nos separamos; mas sentimos nossa falta e nos procuramos novamente; e nos achamos; e... que grata surpresa... já não somos mais aquele que se perdeu.


Nós não conheceremos quem somos se não permitirmos que nosso eu caminhe sozinho, e se perca, e se ache novamente.

Estamos a um mês do fim do ano letivo. É inevitável que nos façamos uma pergunta elementar: eu me perdi? Se me perdi, me achei? Se me perdi e não me achei, estou me procurando? Se me perdi, não me achei e não estou me procurando, por que não quero me achar? Não sei você, mas no meu caso, quando me perco, me acho quando consigo ouvir o eco de minha própria voz.

Quero deixar mais uma frase do livro. Espero que te inspire, como inspirou a mim: “Sou um caminhante que perdeu o medo de se perder. Sou um caminhante à procura de mim mesmo.”

Até a próxima!!

Jane Castelo Branco

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quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Esse ou este?



Calma meninas!!! Foi só para chamar sua atenção... Mas, você sabe empregar corretamente estes (ou seriam esses?!) pronomes? Leia atentamente e responda ao final. Boa leitura!!

Baseado em: http://www.ebah.com.br/diferenca-esse-x-este-pdf-a9875.html e Revista Nova Escola; Out/2010; Editora Abril

Em uma redação dissertativa, “esse” é usado para retomar um termo, uma ideia ou uma oração já mencionados; “este”, por sua vez, introduz uma ideia nova, ainda não mencionada. Ex.: O pequeno poder pode servir como um mecanismo de compensação. Esses mecanismos são a válvula de escape para um enorme complexo de inferioridade. No âmbito do poder, estes fatos devem ser considerados: o sujeito se sente inferior e essa inferioridade o incomoda, o que o leva a abusar até mesmo da menor autoridade quando lhe delegam um poder mínimo, como aplicar uma multa no trânsito, por exemplo.

Em uma carta, esse(a) aponta para quem estamos escrevendo este(a) indica quem está escrevendo. Ex.: Vimos por meio desta [carta] solicitar uma definição da compra o mais breve possível, uma vez que até o momento não obtivemos uma posição dessa empresa. Não considere o pedido de urgência uma pressão, pois a intenção desta empresa é sempre atender da melhor forma possível.

Observe:
Este dia = hoje
O neném nasceu bem. Este é o dia mais feliz da minha vida (o neném nasceu hoje).
Parabéns pra você nesta data querida (= hoje)
Esse dia = o dia do qual estamos falando

O neném nasceu bem. Esse foi o dia mais feliz da minha vida (o neném NÃO nasceu hoje = nasceu NESSA data).
No dia 25 estaremos comemorando o aniversário da empresa. Nessa data, faremos uma festa (= naquele dia).

“Esse” também pode indicar proximidade do falante, enquanto “este” nos dá uma ideia de proximidade do ouvinte. Vejamos as frases:
a) “Este sapato me pertence”.
b) “Quando você comprou esse sapato que está usando?
Na primeira frase, o sapato é de quem fala e, portanto, está mais próximo dele.
Na segunda frase, o sapato é do ouvinte.

Atenção: aquele/aquela está longe tanto de quem fala quanto daquele com quem se fala.

Os dois termos são classificados pela gramática como pronomes demonstrativos e são usados quando o falante quer esclarecer a identidade de um referente (nome), retomar conteúdos e localizá-los no tempo e no espaço. Entre essas funções, a mais importante é a de retomar ideias já mencionadas e ajudar na articulação do texto. A regra é basicamente a mesma para “deste” e “desse”, “isto” e “isso” e “disto” e “disso”.

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quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Mãos dadas ou queda de braço?



Quando você pensa em Servidor Público, o que te vem à mente? Críticas? Elogios? Nada? Você certamente conhece alguém que o seja e/ou já precisou de algum. Geralmente somos condescendentes com os que nos são próximos e não poupamos críticas à grande massa.

Convivemos com bons servidores, com servidores medianos e com aqueles que não deveriam sequer ser assim chamados. No dia 28 de outubro comemora-se o dia do Funcionário Público, a data foi instituída no governo de Vargas em 1937.

Gostaríamos de ter mais coisas que comemorar — servidores ou não. Mas o que sinto é um cansaço generalizado, tanto por parte daqueles que pretensamente deveriam servir, quanto daqueles que recebem o serviço. Talvez o dia 28 fosse mais bem reconhecido como "O dia do cansaço".

Brincadeiras à parte, no dia de hoje, quero sim render homenagens àqueles que honram o título que receberam. Àqueles que não terão melhor paga por seus trabalhos porque somaram às suas atividades cotidianas ingredientes como: cortesia, boa vontade, amor e solidariedade. A vocês, meu melhor obrigado.

"Amo o público, mas não o admiro. Como indivíduos, sim. Mas, como multidão, não passa de um monstro sem cabeça."
Charles Chaplin

Jane Castelo Branco

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sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Verdades da profissão de Professor

"Ninguém nega o valor da educação e que um bom professor é imprescindível. Mas, ainda que desejem bons professores para seus filhos, poucos pais desejam que seus filhos sejam professores. Isso nos mostra o reconhecimento que o trabalho de educar é duro, difícil e necessário, mas que permitimos que esses profissionais continuem sendo desvalorizados.

Apesar de mal remunerados, com baixo prestígio social e responsabilizados pelo fracasso da educação, grande parte resiste e continua apaixonada pelo seu trabalho.

A data é um convite para que todos, pais, alunos, sociedade, repensemos nossos papéis e nossas atitudes, pois com elas demonstramos o compromisso com a educação que queremos.

Aos professores, fica o convite para que não descuidem de sua missão de educar, nem desanimem diante dos desafios, nem deixem de educar as pessoas para serem 'águias' e não apenas 'galinhas'. Pois, se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela, tampouco, a sociedade muda".


Paulo Freire

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quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Minha doce curitibana

Conheço uma menina que me faz sentir saudade do tempo em que fui adolescente. Uma igual a muitas — gosta de ir ao shopping, ao cinema, à praia, de ouvir música e ler — mas diferente de todas, pelo menos para mim, simplesmente porque se deu a conhecer.

Mariana é minha companheira. Gosto do sorriso dela porque nele eu vejo que o amanhã pertence a ela.

Aos 18 anos está vivendo aqueles dias que antecedem o fim do Ensino Médio. Aqui cabe tudo: provas finais, vestibular, incertezas (e muitas certezas), velhos amigos, novos amigos, amores, amizades, vontade de fazer tudo dar certo ontem — e isso cansa... Ás vezes eu olho para ela e vejo que os olhos quase não abrem porque tem muita coisa de que precisa dar conta.

Quando pergunto do que ela mais gosta, a resposta é direta: “Sair com os amigos e cozinhar. É sempre muito bom ‘esfriar’ a cabeça, deixar as preocupações um pouco de lado e curtir a vida, seja com a família, com o namorado ou com os amigos. Sair me faz muito bem, qualquer lugar sempre está bom. E, além disso, adoro cozinhar — e olha que sou boa na cozinha, rsrs.” E se pergunto do que não gosta, a resposta não é menos direta: “Arrumar a casa. Também quem gosta de fazer isso né? Com tantas outras coisas legais, interessantes e divertidas com o que se preocupar...”

Ela tem uma melhor amiga e não esconde de ninguém: Camila. Eu aprendi a gostar da Camila. É daquelas amigas que vão tirar satisfação com aquela pessoa que te maltratou; que tentam encurtar os caminhos; que vão fazer de tudo para que você sorria, mesmo quando não tiver motivo algum. Leia Camila por Mariana: “Nos conhecemos há 14 anos. É uma amizade imbatível, indestrutível e que, se depender de mim, durará por toda a vida, uma amiga pra todas as horas, muito especial.”.

Eu conheço a mamãe da Mariana. É uma mulher admirável, tem aquela mistura de mãe-determinada-forte-divertida-íntegra... vale a pena conhecê-la. Mariana não poupa elogios à família: “... são todos muito especiais, amo muito. Sempre nos encontramos, seja em uma festa, almoço, ou numa simples visita. Somos muito unidos, amo a todos sem exceção.”. A Mia mora com ela há três anos, uma yorkshire pequenina e colorida, é a razão de muitas alegrias.

Nossos papos filosóficos geralmente giram em torno dos garotos. Olhe o que ela diz: “É uma época difícil, pois nós meninas dessa faixa etária temos uma cabeça mais avançada, então, consideramos os meninos da nossa idade um pouco novos demais. Mas, é claro, tem cada um melhor que o outro e aproveito a vida. Apaixonada, por quem, poucos sabem.” — Ah! Eu faço parte dos poucos...

Pedi que ela falasse um pouco sobre como está sendo viver os últimos dias do ensino médio, sobre como está se preparando para o vestibular e sobre como imagina que será a faculdade. Aqui vai: “O final do ensino médio tem sido corrido, puxado, temido. Está me deixando de cabeça quente! Mas, tudo tem um preço, principalmente quando se deseja passar para uma boa universidade federal. Estou gostando, apesar de tudo. Estou me preparando para o vestibular fazendo as provas antigas de outros vestibulares, além de estudar em um curso, em casa e na escola, claro. Presto muita atenção em tudo e fico de olho nos jornais buscando notícias atuais que podem vir a surgir nas provas de vestibular. Não deixo de me divertir nos fins de semana. Acho que a faculdade será mais fácil, com menos rigor nos horários. Acredito que terei mais disponibilidade, menos pressão por parte dos professores e encontrarei novos amigos.”.

Bate-bola:
Para o que vai prestar vestibular: Engenharia de Produção — UFRJ, UFF, PUC
Matéria que mais gosta: matemática
Matéria que menos gosta: história (traumatizada)
Livro: O Vendedor de Sonhos (Augusto Cury)
Música: Encontro das Águas (Jorge Vercilo e Jorge Aragão) e A Idade do Céu (Paulinho Moska)

Autor: Stephenie Meyer
Comida: strogonoff
Lugar: nenhum específico, apenas longe de casa.
Frase: “Não deixe para amanhã o que se pode fazer hoje!!”

Finalizando, perguntei o que ela pensava sobre “deixar” os amigos de hoje e “conquistar” novos amigos amanhã. A resposta me surpreendeu: “Isso sempre vai acontecer com qualquer um, seja hoje na escola, seja amanhã no trabalho: é inevitável. Porém, não é por isso que vou perder contato com os antigos amigos, apenas vou criar novas amizades.”. Então Mari, aqui vai meu desafio para você: não deixe de contar sobre sua nova vida. Daqui, sempre torcerei para que tudo dê muito certo para você.

E você, conhece a Mari? Tem alguma coisa que queira dizer para ela?

Até a próxima!!


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terça-feira, 28 de setembro de 2010

Conselhos para melhorar a sua redação



Texto publicado originalmente em: http://www.mundovestibular.com.br

  1. Pense no que você quer dizer e diga da forma mais simples. Procure ser direto na construção das sentenças.
  2. Corte palavras sempre que possível. Use a voz ativa, evite a passiva.
  3. Evite termos estrangeiros e jargões.
  4. Evite o uso excessivo de advérbios.
  5. Seja cauteloso ao utilizar as conjunções "como", "entretanto", "no entanto" e "porém".
  6. Tente fazer com que os diálogos escritos (em caso de narração) pareçam uma conversa.
  7. Uso do gerúndio empobrece o texto. Exemplo: Entendendo dessa maneira, o problema vai-se pondo numa perspectiva melhor, ficando mais claro...
  8. Adjetivos que não informam são dispensáveis. Por exemplo: luxuosa mansão. Toda mansão é luxuosa.
  9. Evite o uso excessivo do "que". Essa armadilha produz períodos longos. Prefira frases curtas. Exemplo: O fato de que o homem que seja inteligente tenha que entender os erros dos outros e perdoá-los não parece que seja certo.
  10. Evite clichês (lugares comuns) e frases feitas. Exemplos: "subir os degraus da glória", "fazer das tripas coração", "encerrar com chave de ouro", "silêncio mortal", "calorosos aplausos", "mais alta estima".
  11. Verbo "fazer", no sentido de tempo, não é usado no plural. É errado escrever: "Fazem alguns anos que não leio um livro". O certo é "Faz alguns anos que não leio um livro".
  12. Cuidado com redundâncias. É errado escrever, por exemplo: "Há cinco anos atrás". Corte o "há" ou dispense o "atrás". O certo é "Há cinco anos...”.
  13. Só com a leitura intensiva se aprende a usar vírgulas corretamente. As regras sobre o assunto são insuficientes.
  14. Leia os bons autores e faça como eles: trate a vírgula com bons modos.
  15. Nas citações, use aspas, coloque a vírgula e um verbo seguido do nome de quem disse ou escreveu aquilo. Exemplo: "O que é escrito sem esforço é geralmente lido sem prazer.", disse Samuel Johnson.
  16. Leia muito, leia sempre, leia o que lhe pareça agradável.
  17. Escreva diários, cartas, e-mails, crônicas, poesias, redações, qualquer texto. Só escrevendo, se aprende a escrever.

Por: Prof. Hélio Consolaro

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quinta-feira, 23 de setembro de 2010

“Porque é Primavera... trago essa rosa”.



Depois do frio, antes do sol, aqui estamos nós. Essa colorida estação do meio tem cheiro de promessa; tem gosto de alegria. A expressão vem do latim “primo vere”, que significa “começo do verão”, mas eu a espero como se realmente fosse a minha prima Vera vinda de longe, trazendo boas novas depois de um ano longo — aquela prima confidente que nos faz rir; aquela com quem dividimos os sonhos da vida e os planos do verão.

Primavera é flor, pelo menos é o que diz o censo comum. Apesar de eu não ter a menor habilidade para cuidar de qualquer uma delas, a explosão de cores, texturas e formas me fascina. Nosso mundo de pedra não nos permite vê-las por aí tão facilmente; é mais fácil encontrá-las no mercado. Eu, por exemplo, não posso ver aquela florzinha discreta chamada girassol; tenho vontade de levar todas comigo, só para ficar olhando aquele imenso círculo de sementes. E as margaridas?? Parece um exército monocromático estendido sobre o chão esperando nossos olhos.

Primavera é música, é o concerto mais popular da obra Quatro Estações (Le quattro Stagionii) do ruivo barroquista Vivaldi. Na realidade, a obra faz parte de doze concertos denominados “O diálogo entre a harmonia e a criatividade” que tentam expressar musicalmente os fenômenos da natureza. Nos solos individuais dos violinistas, Vivaldi reproduziu o canto dos passarinhos, alegres com a chegada da nova estação. É impossível não ver a vida irrompendo no vibrar das quatro cordas. Experimente ouvi-lo agora. Se não for muito o seu estilo, ouça Tim Maia e sua ode ao amor com a música de mesmo título.

Primavera é amor. Por falar em Tim Maia, dizem que essa é a estação dos amantes. Citando o cidadão Geraldo Vandré: “Quem ama repara na flor que nasce, mas se o amor é ideológico confie na própria História, sua única aliada, renascendo a cada dia com as soluções para os problemas do dia anterior”.
Repare na flor ou confie na própria História, ambas são elementos vivos, passíveis de renovação — e isso é o que vale. Romântico ou cartesiano, se você quer se apaixonar (ou reapaixonar), talvez esse seja o melhor momento. Aproveite!! Mas, cuidado!! Eu nasci em junho e conheço um bocado de gente que também nasceu... Pode ser o efeito Primavera...

E, pra não dizer que não falei (muito) das flores quero finalizar afirmando que: "somos todos iguais, braços dados ou não" porque gostamos de flores, principalmente se acompanhadas de boa música e muito amor, por isso...

...seja mui bem vinda prima Vera!!


Jane Castelo Branco

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segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Jogos - Dez Colorido

Texto originalmente publicado em http://www.mathema.com.br

Idade recomendada: A partir de 5 anos
Organização da Classe: Grupos de 5 crianças
Objetivos: Contagem, comparação de quantidades, resolução de problemas.
Material: Canudinhos de plástico de diversas cores (podem ser cortados ao meio, para economizar material) e giz de cera das mesmas cores dos canudos.
Regras: O jogo "DEZ COLORIDO" permite trabalhar a contagem, a comparação de quantidades e a correspondência, além da fixação de cores e da sociabilização.


Desenho dos alunos do Colégio Emilie de Villeneuve.

Os integrantes de cada grupo somarão esforços para vencer o jogo. Cada aluno receberá 10 canudinhos com cores misturadas aleatoriamente. Primeiro, o professor vai incentivar a contagem verbal, pedindo que cada um se certifique de que possui realmente 10 canudos. Feito isso o professor sorteia um giz de cera. Cada aluno vai então contar quantos canudinhos possui daquela mesma cor, devendo o grupo em seguida somar o total de seus canudos com cor idêntica ao do giz sorteado. Ganha o grupo que tiver a maior quantidade de canudinhos daquela cor.

Para ajudar na fixação das cores, pode-se usar no jogo canudinhos e giz com cores próximas, como por exemplo, amarelo e alaranjado. As crianças devem fazer a classificação correta e, se houver dúvida, o professor pode levantar a discussão, nos grupos.

Para trabalhar a sociabilização, o professor pode pedir às crianças que coloquem os canudinhos da cor selecionada no meio da roda, junto com os dos colegas do grupo, trabalhando assim o sentimento de posse que as crianças demonstram fortemente nesta fase.

A etapa seguinte do jogo consiste na retomada, pelas crianças, dos canudinhos que haviam colocado no centro do círculo. Mais uma vez se manifesta o individualismo e o sentimento de posse. As crianças brigam para pegar o maior número possível de canudos e muitas vezes solicitam a intervenção do professor. Deve-se usar a Matemática como mediadora, estimulando-se a contagem até que todos constatem que têm cada um 10 canudinhos. Se um aluno juntar mais de 10, deve-se questioná-lo sobre o que fazer.

O jogo termina dando vez ao grupo que ainda não venceu. O próprio grupo escolhe o giz de cera, dando-lhe a oportunidade de pegar a cor cujos canudinhos possui em maior quantidade. Pode-se na seqüência estimular as crianças a desenharem com o giz de cera que ganharam no jogo. Em caso de escassez de material, o professor pode recolher os gizes e os canudinhos e guardar para uma próxima rodada da brincadeira.


Imagens dos trabalhos dos alunos de 6 anos da escola ALFA de São Paulo.

Jogo extraído de: Professores e alunos da Faculdade de Educação da UnB (Universidade de Brasília), que fazem pesquisas sobre jogos e brincadeiras que podem ser utilizados no aprendizado de Matemática.


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terça-feira, 14 de setembro de 2010

Amanhã, apesar de hoje.



Nada é mais arriscado que viver. A existência humana acontece como risco o tempo todo; acontece como vertigem da queda. Mas, mesmo assim vivemos como se o fim não existisse e traçamos metas, objetivos; tentamos lidar com cada coisa como se elas tivessem valor eterno e absoluto. Particulamente, não acredito que aquilo o que quero vai acontecer simplesmente porque planejei, mas certamente aquilo o que almejo tem mais chance de se tornar realidade se houver planificação.

Planejamento exige disciplina; dele participamos eu e o resto do mundo, muitos "eus pessoais" e tantas outras variáveis estão envolvidos no projeto de uma única pessoa. No entanto, essa é a melhor forma de tornar reto um caminho sinuoso. Antever a sequência dos passos nos permite intervir na rota, porém, não se deixe escravizar porque ninguém e nada tem a obrigação de seguir um script. Das coisas que aprendi — mais na prática que na teoria — é que tão importante quanto planejar é replanejar.

Sejam quais forem suas aspirações pessoais ou profissionais, você sempre precisará traçar objetivos de curto, médio e longo prazo, ainda que minimamente. Certa vez li que podemos considerar como objetivos de longo prazo aqueles que imaginamos atingir em cinco anos ou mais; os de médio, aqueles que pretendemos alcançar em um ano; e os de curto prazo aqueles que se apresentam no imediato. Certamente os de curto estão inseridos nos de médio, que estão inseridos nos de longo; mas não conseguiremos atingir os de longo se os de curto não forem planejados.

O planejamento é a busca da perfeição subjetiva, devendo ser aquilo o que nos impulsiona em direção às respostas desejadas com maior rapidez e eficácia. Assim sendo, é preciso saber aonde se quer chegar, avaliando a exequibilidade do que se pretende, tendo a flexibilidade necessária para replanejar quando imprevistos acontecerem.

Meu desafio hoje é fazer você pensar sobre seus objetivos (de aprendizagem ou quaisquer outros): estão bem definidos? Você tem seguido o caminho correto — ainda que mais longo — ou está sendo tentado a tomar atalhos arriscados? Tem corrigido seu curso quando a vida impõe? Pense nisso!

Até a próxima!!

Jane Castelo Branco


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